quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Parágrafo 237

237

To enforce the laws of God is naught but justice, and is the source of universal content. Nay more, the divine statutes have always been, and will ever remain, the cause and instrument of the preservation of mankind, as witnessed by His exalted words: “In punishment will ye find life, O men of insight!”[29] It would, however, ill beseem the justice of thy Majesty that for the trespass of a single soul a whole group of people should be subjected to the scourge of thy wrath. The one true God—glorified be His Name!—hath said: “None shall bear the burden of another.”[30] It is clear and evident that in every community there have been, and will ever be, the learned and the ignorant, the wise and the heedless, the profligate and the pious. That a wise and reflecting soul should commit a heinous deed is most improbable, inasmuch as such a person either seeketh after this world or hath forsaken it: If he be of the latter, he would assuredly have no regard for aught else besides God, and moreover the fear of God would deter him from unlawful and reprehensible actions; and if he be of the former, he would just as assuredly avoid such deeds as would alienate and alarm the people, and act in such a manner as to earn their confidence and trust. It is therefore evident that reprehensible actions have always emanated, and will ever emanate, from ignorant and foolish souls. We implore God to guard His servants from turning to anyone save Him, and to draw them nigh unto His presence. His might, in truth, is equal to all things.

Aplicar as leis de Deus não é senão justiça, e é fonte de satisfação universal. Ou melhor, as leis divinas sempre foram e sempre serão, a causa e o instrumento da preservação da espécie humana, conforme testemunhado pelas Suas exaltadas palavras: “Na punição encontrareis vida, ó homens de discernimento!” [29] Porém, seria impróprio da justiça da tua Majestade que pelo delito de uma única alma todo um grupo de pessoas fosse sujeito à flagelo da tua cólera. O Deus uno e verdadeiro – glorificado seja o Seu Nome! – disse: “Ninguém suportará o fardo de outro.” [30] É claro e evidente que em todas a comunidades tem havido, e haverá sempre, os instruídos e os ignorantes, os sábios e os negligentes, os devassos e os devotos. Que uma alma douta e sensata cometa um acto hediondo é muito improvável, uma vez que essa pessoa procura este mundo ou abandona-o; se for deste último, ele não teria certamente consideração por nada salvo Deus, e além disso o temor a Deus impedi-lo-iam de acções ilegais e repreensíveis; e se for do primeiro, ele também certamente evitaria esses actos que afastariam e assustariam as pessoas, e agiria de maneira a conseguir a sua confiança e respeito. É, portanto, evidente que acções repreensíveis sempre emanaram, e sempre emanarão, de almas ignorantes e insensatas. Imploramos a Deus que proteja os Seus servos de se voltarem para alguém salvo Ele, e os aproxime da Sua presença. O Seu poder, em verdade, é igual a todas as coisas.

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